segunda-feira, 9 de março de 2015


Abro os olhos e fico eufórica.  Estou completa, cheia de mim.
Fecho os olhos e vejo seu rosto. Meu coração transborda de prazer. Pensar que nossos corpos, nossas mentes, tudo se completa. Não completam duas metades. Completam sim dois inteiros. Pois somos dois, e esses dois juntos ainda são dois.
Sua ausência não dói, não há de doer. Pois não preciso de mais nada além de mim pra ser eu.
Sua presença me encanta, me alegra, me faz apaixonar. Ainda preciso de você pra me acompanhar.
Segure minha mão e vamos seguir juntos pela estrada de tijolos amarelos, e ver até onde conseguimos chegar antes de enjoarmos da euforia de sermos dois.

domingo, 8 de março de 2015

Esse é um daqueles malditos momentos em que não ter com quem conversar dói mais do que o assunto em si.
Queria apenas poder desabafar, contar o que aconteceu, como eu me sinto sobre isso, e poder tirar o peso do peito.
Mas não posso, não tenho com quem.
Dói saber do que eu sei, dói imaginar as coisas que eu imagino, quero poder colocar isso pra fora, quero poder me abrir e contar tudo o que tem acontecido comigo. Mas... Acho que nesse momento, ninguém iria compreender.
Também pudera. Quem vai entender que uma pessoa que se diz madura e que adotou uma vida de promiscuidades chora antes de dormir? Quem vai acreditar que essa pessoa que se diz livre e aberta e desimpedida também ama, também sente ciúmes, também sofre por estar sozinha numa tarde de domingo?
Quem além de você?