sábado, 18 de dezembro de 2010

=D

Quantas vezes você já procurou pela pessoa ideal? Quantas vezes você tentou, experimentou, arriscou pra ser à toa? Quantas vezes você parou pra pensar que não tinha mais jeito, que você ficaria sozinho(a) pro resto da vida, que ninguém prestava, que pessoa nenhuma merecia o que você tem pra oferecer? Quantas decepções você viveu por achar que tinha encontrado a pessoa ideal e descobriu, em menos de uma semana, que era mera ilusão?

Bom, eu passei por tudo isso por algum tempo. A sensação de que eu era a pessoa errada pro mundo. O medo de nunca mais encontrar alguém pra mim, alguém que fosse me fazer plenamente feliz. As decepções por fazer escolhas erradas. A culpa por desistir de escolher. O medo da solidão.

Mas, venho aqui hoje, caros leitores, pra dizer que isso acabou. Quando eu parei de correr atrás da pessoa pra mim, de alguém pra compartilhar, pra dividir, pra gostar, e, por que não, pra amar, eu o encontrei...
Confesso que eu estava um pouco assustada no começo de nossa relação, pela maneira como as coisas iam acontecendo. A forma peculiar que nos conhecemos, a aproximação, as confissões durante a madrugada, o jogo de perguntas e respostas, enfim, tudo, acontecendo muito rápido.
Confesso também que, apesar do medo, eu estava louca de desejo e vontade de ver aonde tudo isso ia dar...

E, chegamos ao ponto principal... Tudo isso levou a um namoro...
Sim, caros amigos, estou namorando. E, o principal disso tudo é: estou feliz.
Agora eu tenho quem me faça feliz plenamente (não fiquem com ciúmes, meus amigos... vocês também me fazem feliz, mas, é uma felicidade diferente.), e tenho a quem fazer feliz incondicionalmente.

Que dure o tempo que durar, e que esse tempo seja a eternidade, e que seja repleto de carinho, afeto, amizade, cumplicidade e felicidade... E amor, não é... Por que sem amor, nada resiste... =P

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

E, pra continuar com minha tradição de todos os anos.... My December



















This is my December.
This is my time of the year.
This is my December.
This is all so clear.

This is my December.
This is my snow covered home.
This is my December.
This is me alone.

And I...
Just wish that I didn't feel.
Like there was something I missed.
And I...
Take back all the things I said.
To make you feel like that.
And I...
Just wish that I didn't feel.
Like there was something I missed.
And I...
Take back all the things that I said to you.

And I'd give it all away.
Just to have somewhere to go to.
Give it all away.
To have someone to come home to.

This is my December.
These are my snow covered dreams.
This is me pretending.
This is all I need.

And I...
Just wish that I didn't feel.
Like there was something I missed.
And I...
Take back all the things I said.
To make you feel like that.
And I...
Just wish that I didn't feel.
Like there was something I missed.
And I...
Take back all the things that I said to you.
And I'd give it all away.
Just to have somewhere to go too.
Give it all away
To have someone to come home to.

This is my December.
This is my time of the year.
This is my December.
This is all so clear.

Give it all away...
Just to have somewhere to go to.
Give it all away....
To have someone to come home to.

This is my December.
This is my time of the year.
This is my December.
This is all so clear.


Give it all away...
Just to have somewhere to go to.
Give it all away....
To have someone to come home to.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Essa é, definitivamente, pra você...

Provavelmente esse será o post mais difícil de toda a minha vida. Mas, let’s try...

Ultimamente tenho visto a 3ª temporada de Gossip Girl. Tudo muito bom, tudo muito lindo. Casais que combinam perfeitamente, problemas fictícios da alta sociedade, a facilidade de lhe dar com o mundo.
Mas, infelizmente sabemos que não é assim, certo?

Mas, uma coisa em especial tem me perturbado. Não, não é o fato de eu não ter um namorado, até por que, no momento, estou bem como estou. Não namorando, mas com alguém.
O que me perturba é a facilidade com que se troca de par nessa série. E, não sei se diria pior, mas, a facilidade com que as pessoas fazem sexo nessa série.
Não que sexo seja ruim, longe de mim dizer isso, mas... Isso me leva a um impasse...
Sexo é algo muito bom. E, eu adoraria ser uma daquelas pessoas sem pudor, que faz o que quer na hora que quer. Como a Serena.
Mas, assumo que no fundo eu sou bem romântica. Sexo pra mim é algo um pouco além do carnal. Um pouco alem do plano material. Talvez como a Blair.

Sim, estou me sentindo segura no momento, mas não sei até quando. Ok, me chamem de medrosa, eu permito.

Mas, sei lá, eu estou sempre dividida em várias partes.

Uma delas é a moderninha, que gosta de sexo, sem compromissos, sem precisar que o carinha ligue no dia seguinte. Que vê o sexo como algo normal do ser humano. Que, se pudesse, já estaria na sua casa, na sua cama (não, não é você leitor aleatório, falo de uma pessoa específica... e você sabe que é de ti que falo)...

Mas, tem a outra parte, que não me permite estar em sua cama no momento. É a parte medrosa, instável emocionalmente. É a menina sonhadora e romântica que vê sexo por sexo como uma das coisas mais vulgares que existe. É a menina que ainda sonha em encontrar o príncipe encantado, embora esteja um tanto distante disso. É a menina que até pretende ir pra cama com você, mas não do jeito que ela tem imaginado as coisas (depois conversamos sobre minha imaginação, ok?).

E ainda tem uma parte de mim que tem medo de voltar a ser o que foi. E tem medo de ceder às vulgaridades da carne.

Tem a menina que não sabe ficar sozinha, e que sente prazer no pecado. Mas essa mesma menina gosta de ser ingênua.


O ponto é: quão fácil deveria ser ir pra cama com uma pessoa? Quão especial deveria ser a primeira vez de uma mulher? Digo, nos dias atuais. Por que hoje em dia tudo parece tão fácil? Por que tudo soa tão vulgar? (ok, agora me sinto uma virgem)
Gostaria que alguém me dissesse: - Você está sendo antiquada. Vá pra cama dele e seja feliz depois.
Eu sei que serei. Mas, até quando isso vai durar? Quando, depois disso, meu senso de responsabilidade, promiscuidade e realidade vai me atacar novamente?
Não me entenda mal, meu bem. O problema não é especificamente com você. O problema é que eu já passei por isso antes. E a realidade dói...

Eu só queria não ser tão certinha.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ms. Innocent

Ela estava realmente envolvida. Amava aquele homem como nunca amara ninguém antes. Queria ter um futuro ao seu lado.
Ele a amava, ou ao menos demonstrava.
Se conheciam há pouco tempo. Saíram algumas vezes. Os assuntos foram ficando cada vez mais sérios.
Ele a excitava. Ela o provocava, às vezes até sem querer.
Ele a desejava. Ela o amava.
Ela tinha medo de se entregar, tinha muito medo do depois. Algo dizia que não era a hora certa. Mas ela era absurdamente impulsiva.
Tudo parecia perfeito.

Em uma tarde um tanto diferente pra ela, eles se encontraram. Mas não era somente mais um encontro comum. Não ficariam só em beijos.
Mas ela ainda não sabia disso.

Ela acordou um tanto mais apaixonada. O dia parecia mais belo, as cores mais vivas, o clima mais ameno. Pássaros cantavam, crianças brincavam nas ruas.
Eles se encontraram, foram ao cinema e depois tomaram sorvete enquanto caminhavam na praça. Cada conversa, cada gesto, cada momento a encantava mais, a deixava mais envolvida por aquele homem.
De repente o convite:
- O que você acha de terminarmos o dia em minha casa? Tomar uma taça de vinho, comer morangos com chocolate...
Ela aceitou. Morrendo de medo, porem deixou o impulso tomar conta de suas decisões.
Depois de uma ou duas taças de vinho e alguns assuntos mais picantes, ele a seduziu e levou para a cama.
Fizeram sexo por horas. Ele sempre muito carinhoso. Ela sempre muito tímida.
Ela acreditava que aquela era a noite mais perfeita de sua vida.

No dia seguinte ele a acordou com um belo café da manhã e uma rosa vermelha.
Após algumas horas de mais sexo e carinhos, ela precisava ir para casa.
Ele a deixou em casa. Beijou-a nos lábios. Prometeu ligar.
Ela esperou por essa ligação durante todo o dia. E durante todos os dias que se seguiram até perceber que ele não ligaria.
Ele nunca mais a procuraria. Nunca mais haveria filme ou sorvete ou passeios pela praça.
Ele só queria mais uma em sua cama. Ela era a mulher da vez, tímida, discreta, inocente.
Ele era o perfeito sedutor.
Ela ainda o procurou, para ter certeza. E o encontrou com outras.

A vida dela nunca mais foi a mesma. Ela nunca mais confiaria em homem algum.  Nunca mais entregaria seu delicado coração de cristal nas mãos de quem facilmente o quebraria. Até porque esse já estava despedaçado.

Ela se tornou uma mulher fria, calculista, distante.
Tinha muito mais medo de se entregar.
E nunca mais foi capaz de amar.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Carta para alguém especial..

Às vezes as coisas acontecem em nossas vidas e não sabemos bem o por que..
Às vezes nossos sonhos se vão sem ao menos dizer Adeus..
Às vezes precisamos mudar, fazer algo valer à pena..
Às vezes tudo o que queremos é uma palavra de apoio..
Às vezes só o que queremos é amar..
E esse amor pode acabar amanhã, mas durou tempo suficiente pra se tornar especial..
Às vezes só o que queremos é poder nos entregar, sem medo, sem culpa..
Às vezes eu quero ser feliz..
Mesmo que essa felicidade magoe outra pessoa..
Às vezes preciso ser egoísta, pra não me destruir..
Às vezes a única coisa que eu quero é te ter amo meu lado..

Nesse momento eu só quero poder te amar, como se o mundo fosse acabar amanhã..
E, mesmo sabendo que isso não vai durar, eu quero ser feliz ao seu lado..
Seja por um momento, seja por um dia, ou pelo tempo que for.. Mas, eu sei, e quero que você saiba que isso durará por toda a eternidade.. 
E, obrigada por me apoiar e por estar me fazendo tão feliz..

Te amo..

domingo, 24 de outubro de 2010

                Ela caminhava com todo aquele peso. Todos a viam, mas ninguém a ajudava. Não podiam. O peso era dela e de mais ninguém. E no meio de toda aquela multidão ninguém a via. Ela era como uma formiga, esta ali, porem ninguém a vê por ser um ser tão ínfimo em sua humilde existência.
                E no meio de todo aquele peso, e aquela dor e aquelas pessoas cruéis, ela viu tudo rodar. “É só o sol, deve passar logo”, pensou.
                Até que, sem mais avisos, como um raio, tudo girou com maior intensidade, o mundo foi escurecendo. Até que, com um baque surdo ela atingiu o chão. E, como uma pedra incômoda, lá ficou.
                Todos passavam por ela, alguns tropeçavam, porém ninguém sequer olhava praquele corpo que um dia foi doce e belo e agora era desfigurado pela dor e pela falta de cuidado.
                E, no centro naquele grande caos, ela jazia. Alguém que por dentro ainda era bela.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Agora vejo que tudo acabou..
Agora sei que é real..
Agora preciso parar de sofrer, e seguir em frente..


"Quero viver a minha vida em paz"


Te amo hoje..
E nunca mais..


"Tentar ser forte a todo e cada amanhecer"

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Meu anjo negro
Tu, que com uma punhalada me feriste
Agora estás de volta
E eu, trêmula e assustada
Ainda sou somente tua

Tu, que foste embora sem despedidas
Agora volta sem explicações
Mesmo assim me feres por inteira

Tu, que me mostraste a triste face da saudade
Voltaste e me perguntaste que sabor ela tem
Estale teus dedos e aí estou

Tu, que me deixaste só na escuridão
Agora voltas e vês que te enxergo mesmo sem luz
Ainda me tens

Tu, que me poste a prova todo o tempo
Que me fizeste sentir de tudo na pele
Tu que me ensinaste a ignorar todo o tipo de sentimentos
Agora, a ti agradeço

Tudo o que falo, faço ou penso, devo a ti
Tu que me ensinaste a viver
E agora, podes partir em paz.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

(In)Decisões

                E agora que quase tudo acabou já não sei mais o que fazer, o que dizer ou o que pensar. Cada segundo que passa percebo como estou errada, mas no segundo seguinte me vejo certa.
                Pra que continuar na Terra se posso alcançar a Lua? Pra que ir a Lua se vivo bem na Terra? Por que amar sem ser amada e esquecer a quem me ama?
                 São duas decisões a tomar, dois caminhos a seguir, duas histórias pra viver, como saber a qual escolher?
                Enquanto isso continuo inerte e absorta em meus pensamentos mais profanos, mais obscuros, mais mundanos e mais profundos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Mais um dos escritos tempos atrás..

Hoje acordei e me senti só..
Olhei pro lado e minha cama, que sempre julguei pequena, parecia demasiado grande pra uma pessoa só..
Senti sua falta com tamanha intensidade que doeu..
Senti cada carinho, cada abraço, cada beijo como se estivessem acontecendo naquele momento..
Chamei teu nome, mas você não veio..
Claro que não, você não vive aqui..
Hoje acordei só, com uma vontade louca de te ter ao meu lado..
Hoje acordei querendo gritar pro mundo que te amo..
Hoje acordei só e querendo ser feliz..

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Angel, Sweet Angel

Anjo, doce anjo
Porque me sinto tão inferior?
Porque fizeste isso comigo?
Porque negaste tudo?
A vida já está tão complicada pra mim
Não preciso disso, concorda?
Quero muito me achar...
Quero sorrir de novo...
Mas não superficialmente...
Quero um sorriso sincero,
Honesto,
Verdadeiro...
Quero sair do vale das sombras
Da floresta sombria
Dos espinhos que reinam dentro do meu ser...
Só peço uma coisa,
Deixe-me viver de novo...

sábado, 18 de setembro de 2010

I cry.. She cry..

E ele a viu chorar
E aturdido perguntou:
- Porque choras, meu amor?
E ela, em meio as lágrimas, respondeu:
- Por que te amo,
Por que te quero,
Por que desejo ter o prazer de estar ao teu lado
Saboreando sua companhia..
Por que meu maior medo era o de te perder
Por que era difícil acreditar que nossos momentos juntos não passavam de um sonho bom
Sonho esse que iria acabar
E, com um baque surdo, acordei
E percebi que tinha caído do abismo profundo que eu cavara com meus pés
Percebi também que não sei viver sem sua presença
Sem tua voz doce me fazendo rir
Sem teus beijos ardentes de paixão
Sem teus braços a me abraçar
Sem teu hálito quente sobre minha pele
Sem teu amor prefiro a morte..

sábado, 11 de setembro de 2010

Pedras, Cigarro e Cerveja...

                Ana se sentia completamente só, mas não sabia por quê.. Por mais que estivessem ao seu redor, ela sentia que algo faltava..
                Sentia uma saudade imensa de algo ou alguém, mas não fazia idéia do que..
E, por mais sozinha que se sentisse, não o estava..
                Ana quis ficar totalmente só.. Vagou sem rumo por ruas completamente lotadas, até que reconheceu o lugar aonde foi parar.. Sempre ia naquele lugar quando criança, pois era calmo, solitário, sem alguém que pudesse atrapalhar seus pensamentos mais mórbidos e seus desejos mais sórdidos..
                Acendeu um cigarro, abriu uma cerveja e observou..
                Passou horas olhando o mar, que se debatia ao encontro das rochas.. O som do oceano era a única coisa que ela ouvia.. O cheiro suave de maresia lhe fazia bem.. O horizonte era o infinito.. Nada podia macular a paz que aquele lugar lhe proporcionava..
E Ana chorou.. Não porque estivesse triste, mas emocionada.. Ela não sabia que, após tantos anos, aquele lugar tão comum ainda pudesse lhe fazer tão bem..
E Ana adormeceu.. E sonhou.. Um sonho tão doce e profundo que se sentiu criança novamente, livre de todo o mal, livre de qualquer dor..
E acordou sorrindo, sem se lembrar o que lhe causava tanta dor até aquela tarde..

Nota...

Caros leitores, venho por meio desta dizer que, devido a arrumações em meu guarda-roupa, encontrei muitos textos ou fragmentos de textos perdidos por lá, e resolvi digitalizá-los..
Tentarei intercalar os antigos com os novos, sempre deixando o ano no início ou fim, porque achei divertido..

sexta-feira, 10 de setembro de 2010


Em uma manhã de terça feira, uma professora de português pede aos seus alunos que façam uma redação. . Nesse meio havia mínimo e máximo de linhas, título e etc..
Como sempre, cheguei atrasada (07:30 pra aula as 07h).. Em +- 20 minutos, a redação estava completa. Restava apenas passar a limpo. Em uma hora, estava nas mãos da professora, e eu com uma 3ª via, pra postar pra vocês, caros leitores..
Resolvi desconsiderar o título, pois detesto títulos.. Segue nas próximas linhas meu texto..



Ana era jovem, porém não mais tão ingênua. Tivera uma infância pobre nas ruas sujas do porto Londrino. Sua mãe falecera ao lhe dar a luz e a única família que conhecera era o pai. Um pescador que, quando não estava no mar, estava caído pelos bares imundos, bêbado até a alma.
                Desde cedo Ana aprendera a se virar pra conseguir o que comer. Passava o tempo pedindo dinheiro pelo subúrbio de Londres. Quando não conseguia dinheiro suficiente, furtava o que comer.
                Quando completara 15 anos, seu pai falecera em um naufrágio, e Ana ficara completamente só. Ana, que já não era mais uma criança, começava a não conseguir mais dinheiro como pedinte.
                Após alguns meses da morte de seu pai, conhecera uma cortesã, que se encantara com sua beleza delicada e seus traços infantis, e a seduziu com promessas doces e quase sinceras de mudança de vida.
                Ana já não se chamava mais Ana. Agora era Rebecca. Reb pros mais íntimos. Reb mal chegara à puberdade e já vendia seu corpo pros homens sujos do porto, em troca de algum dinheiro e algo pra comer.
                Aos 16 anos, Reb se mudou para um cabaré na Baker Street. Aos 18, virou uma dama de companhia. Ia pra cama com homens ricos, burgueses, monarcas. Sentia nojo deles. Uma vez na casa dos clientes, furtava algum pequeno objeto de valor.
                Ana, ou Rebecca, era uma jovem mulher bastante desejada. Até que, aos 21 anos, foi pega furtando algumas jóias de um cliente um tanto agressivo que, tamanha era sua raiva, assassinou a jovem que mal desfrutara de sua curta passagem pelo mundo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Anjo, doce anjo..
Quero que me ame,
Quero que me possua,
Quero me sentir segura por estar em teus braços...
Quero poder me sentir completa
Por simplesmente saber que você existe..
Quero poder amar sem culpa..
Quero poder me entregar sem medos..
Quero que o agora dure, e que o amanhã não chegue..
Quero poder não ter medo do que virá..
Quero não ser volúvel..
Quero que não sejas inconstante..
Quero saber que em ti eu posso confiar,
E contigo posso contar..
Quero que saibas que penso em ti, meu Anjo,
A cada batida de meu coração,
A cada desejo de meu corpo
Que somente clama pelo seu..
Quero ser e te fazer feliz,
Como nunca fui capaz em minha humilde existência..
Ela só queria amar..
Queria ser feliz..
Queria poder se entregar sem medo, sem culpas, sem pensar..
E foi o que fez..
Porém, o depois não foi doce como uma fruta..
O depois foi amargo, foi volátil como o mais puro éter..
Ele simplesmente desapareceu,
Como se nunca tivesse existido..
E ela se foi..
Pra um lugar aonde todos os dias são manhãs,
Onde sempre faz sol,
Onde a dor é uma mera lembrança de tempos que já se foram..

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Deve ser a lua cheia.. (um beijo pra quem entender..)

E ela se deitou, mas não adormeceu..
Ficou pensando em todas as coisas vis que lhe aconteceram nos últimos tempos.. Segundos, horas, dias, meses, anos, não sabia definir ao certo..
E sentiu uma súbita vontade de refazer tudo, toda a sua vida, todos os seus passos..
Pensou, repensou, chorou, sentiu, sofreu, lutou, e rolou... Rolou muito em sua cama vazia durante todas aquelas horas de devaneios insensatos.. Até que, quando não aguentava mais aquela ansiedade, se afundou em algum livro.. Mas... que estranho livro aquele que falava de um país das fadas, onde tudo era possível, amar sem medo, se entregar sem pecado, ceder às tentações mais obscuras da carne, do corpo e da mente.. Onde as horas passavam de acordo com o que você sentia, sem saber se eram horas, meses, dias ou anos.. Onde se comia quando tinha fome, se bebia quando tinha sede, se dormia quando cansada, se entregava quando sentia necessidade de prazer...
E, perdida nas páginas desse livro, ela adormeceu.. Uma noite de sonhos bons e pervertidos, onde ela poderia se entregar a quem bem entendesse, sem culpa, sem ser julgada, sem ter um dedo apontado para sua face, sem um juiz..
E ela acordou estranhamente feliz e realizada, sentindo ser possível atender às suas necessidades e aos prazeres de um corpo feminino, cheio da fome e da vontade de sentir coisas que nunca experimentou, ou sim, mas em algum lugar do passado, que ela mal se lembra..
Ela acordou com vontade de amar, sem compromisso, sem esperar respostas, sem culpa..

terça-feira, 20 de julho de 2010

Feliz dia do AMIGO!!



Tentei mudar, tentei ser diferente, tentei agir corretamente, tentei refazer quem eu sou.. E, enquanto fazia isso, percebi que de nada valeu, pois... who cares??

Percebi que ninguém tá nem aí pra como você está, pra o que você é..
Na verdade, até estão, pra poder criticar.. Mas, eles sempre criticarão algo, por mais perfeito que você seja.. Percebi então que eu estive me enganando, me maltratando, me cobrando coisas que não eram o que eu queria ou precisava exatamente.. Por esse motivo, estou voltando a ser quem eu sou, olhando pra dentro e reconstruindo os fragmentos do meu ser..

E, percebi também, nesse caminho, quem são meus verdadeiros amigos.. Meus amigos foram os que ficaram comigo durante a mudança, durante a dúvida, durante o medo, durante a descoberta, durante o amadurecimento.. Eles me apoiaram, aconselharam, até criticaram, mas continuaram ao meu lado, sorrindo e chorando comigo..

E, aos meus amigos que estão comigo, ou que estão distantes por algum motivo mas ainda assim se preocupam, FELIZ DIA DO AMIGO!!!!!!!!!!!!

Amo vocês mais que tudo nessa vida..
Estarei sempre aqui pra vocês, pro que precisarem, assim como vocês estiveram, estão e estarão aqui pra mim..

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Contos de fadas sempre terminam..

Ela amava, como nunca havia amado ninguém. Ao menos era o que ela acreditava.. Porém, um belo dia ela percebeu que aquele amor nunca existiu.. Compaixão, amizade, afeto, isso sim.. Porém, por falta de tudo, os sentimentos bons acabaram..
O conto de fadas acabou..
Ela se escondeu, fugiu, se perdeu, se encontrou, arriscou, foi de encontro ao futuro.. E esse futuro veio com um gosto de liberdade.. Liberdade essa que ela não soube aproveitar..
Ela gostou, arriscou, tentou se entregar, teve medo, pensou em voltar atrás, não quis, insistiu e o destino conspirou contra (ou a favor, dependendo do ponto de vista).. O que ela julgava querer de repente não estava mais ao alcance de suas mãos..
Mas aí, veio um novo objetivo, que mesmo ela não sabia existir..
Talvez fosse pela solidão, talvez fosse pelo medo, ou talvez fosse por que isso já estava ali e ela não sabia.. O fato é que ela começou a correr atrás sem ao menos perceber.. E agora ela sabe que está mergulhada até o fim nessa história..
O que ela não sabe é até onde ir.. Até onde contar, até onde entregar o que ela sente.. Ou julga sentir..
Ela sabe ter dois focos em sua vida.. Sabe que quer avançar e vencer em seu futuro incerto.. Mas sabe também que deseja ter alguém pra estar do seu lado..
Porém ela tem medo.. Até quando ele estará aqui pra ela?
Ela sabe que os contos de fadas não existem.. Tudo na vida tem um fim.. E o fim é, por muitas vezes, doloroso..
Ela deve lutar e seguir em frente? Ou deve desistir e deixar tudo pra trás, como fez com tudo em sua vida?

domingo, 27 de junho de 2010

Não é pra entender..

E ele a olha no fundo de seus olhos e diz: O nós não pode mais existir. Eu não aguento mais viver essa farsa.. Todos esses sentimentos contraditórios em nossas vidas. Não aguento mais te olhar e não saber a qual face tua enxergo.. Não aguento mais dormir e pensar a qual face tua eu amo..

E ela chorou.. E jamais acordou..

sábado, 26 de junho de 2010

Incerteza

"O futuro é uma coisa certa, você decide e segue enfrente.. " Pelo menos era isso que eu pensava até...
Mudar radicalmente minha vida, tomar decisões que estavam há muito esquecidas, seguir impulsos, ter medos, colocá-los em escanteio, e até agora fazer as coisas por impulso.. Mas isso, como tudo na vida, tem consequências..
Eu sinto como se eu estivesse vendo minha vida de fora, já a algum tempo.. Como se nada disso fosse real, como se fosse tudo um grande sonho (ou pesadelo, as vezes).. Sinto que uma hora vou acordar e decidir se estou pronta pro futuro, ou não.. E... Por me sentir ausente de mim, o máximo que consigo sentir é paixão, dor e medo.. Paixão por todo mundo e ninguém ao mesmo tempo, dor porque as vezes não gosto dos resultados e medo do futuro que está (pela primeira vez em minha vida) incerto..
O que me fez repensar a frase inicial.. O futuro é algo incerto.. Você pensa uma coisa, acha que dará certo, tenta seguir por esse caminho e no final percebe que nada do trajeto era do jeito que você planejou desde o início.. Nem todas as coisas valeram a pena..
Percebe que em certas partes de seu caminho você se sacrificou a toa, em outras você poderia ter se sacrificado mais, lutado mais..
Escolher a coisa certa é sempre difícil..
Eu faço assim: vejo o que acho certo e... vou pelo outro lado, pois sei que minha vida é uma completa indecisão, uma total incerteza.. Sei que se eu for seguir pelo caminho que eu acho correto, não acharei o final que eu desejo.. Ou talvez eu até ache, mas ele não será mais o que eu acho necessário pra mim..
Enfim, a vida é algo muito complicado, é algo muito confuso, é algo muito indeciso, é algo muito incerto..
As vezes eu só quero fugir.. E são nessas horas que percebo que já me abandonei há muito tempo..

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Quando...

Quando tudo passa a ser uma ilusão...
Quando todos os sonhos se foram...
Quando a realidade deixa de existir...
Quando a esperança já não mais está presente...
Quando todas as forças pra seguir enfrente já foram usadas e o fim ainda não está sequer próximo...
Quando os olhos já não sabem mais se manter sem lágrimas...
Quando tudo o que se sente é dor...
Quando não sei mais o que fazer...
Quando não quero mais respirar...
Quando quero simplesmente dormir e nunca mais acordar...
Quando o que mais quero é sentir um fluido quente e suave escorrendo de meus pulsos...
Quando o que mais desejo é acabar com a dor...
Quando eu sinto já não ter um futuro...
Quando não mais me sinto amada...
Quando o tudo passa a ser o nada...
Quando já não quero mais viver...

Eu me lembro de sua existência, de seu sorriso, de sua voz doce, de seus lábios tocando os meus..
Eu me lembro de seu apoio, da sua voz me dizendo "siga em frente", de sua força de vontade..
Eu me lembro que eu não preciso de nada além de um grande amigo me apoiando e me confortando..
Eu me lembro que te amo..

sexta-feira, 18 de junho de 2010


Se você pudesse enxergar o fundo de minha alma, saberia o que me move..

Saberia que sou movida a amor, mas também a ódio.
Saberia que música é minha religião e também minha ruína.
Saberia que minha existência depende da sua, mas sei muito bem viver sem você.
Saberia que sou tudo e sou nada.
Saberia que choro ao sorrir e sorrio ao chorar.
Saberia que minha depressão é também meu ponto de equilíbrio.
Saberia que sou tudo e sou nada.
E…
Saberia que amo você.
Não o amor carnal, o amor material, o amor que faz duas pessoas se envolverem, terem alguma relação duradoura.. Não esse amor..
Eu amo você como a pessoa que és, o anjo que veio pra me iluminar, o amigo de todas as horas.. O amor intenso, de sensações espontâneas, o amor da carne, do corpo, do sexo, da amizade, do carinho, do companheirismo e da cumplicidade..

Te amo por tudo e por nada.
Te amo pra sempre e por agora.
Te amo por ser quem você é.
Simplesmente amo..