sexta-feira, 10 de setembro de 2010


Em uma manhã de terça feira, uma professora de português pede aos seus alunos que façam uma redação. . Nesse meio havia mínimo e máximo de linhas, título e etc..
Como sempre, cheguei atrasada (07:30 pra aula as 07h).. Em +- 20 minutos, a redação estava completa. Restava apenas passar a limpo. Em uma hora, estava nas mãos da professora, e eu com uma 3ª via, pra postar pra vocês, caros leitores..
Resolvi desconsiderar o título, pois detesto títulos.. Segue nas próximas linhas meu texto..



Ana era jovem, porém não mais tão ingênua. Tivera uma infância pobre nas ruas sujas do porto Londrino. Sua mãe falecera ao lhe dar a luz e a única família que conhecera era o pai. Um pescador que, quando não estava no mar, estava caído pelos bares imundos, bêbado até a alma.
                Desde cedo Ana aprendera a se virar pra conseguir o que comer. Passava o tempo pedindo dinheiro pelo subúrbio de Londres. Quando não conseguia dinheiro suficiente, furtava o que comer.
                Quando completara 15 anos, seu pai falecera em um naufrágio, e Ana ficara completamente só. Ana, que já não era mais uma criança, começava a não conseguir mais dinheiro como pedinte.
                Após alguns meses da morte de seu pai, conhecera uma cortesã, que se encantara com sua beleza delicada e seus traços infantis, e a seduziu com promessas doces e quase sinceras de mudança de vida.
                Ana já não se chamava mais Ana. Agora era Rebecca. Reb pros mais íntimos. Reb mal chegara à puberdade e já vendia seu corpo pros homens sujos do porto, em troca de algum dinheiro e algo pra comer.
                Aos 16 anos, Reb se mudou para um cabaré na Baker Street. Aos 18, virou uma dama de companhia. Ia pra cama com homens ricos, burgueses, monarcas. Sentia nojo deles. Uma vez na casa dos clientes, furtava algum pequeno objeto de valor.
                Ana, ou Rebecca, era uma jovem mulher bastante desejada. Até que, aos 21 anos, foi pega furtando algumas jóias de um cliente um tanto agressivo que, tamanha era sua raiva, assassinou a jovem que mal desfrutara de sua curta passagem pelo mundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário